Email do pastor Clayton Ferreira

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sexta-feira, 12 de março de 2010

1. INFULÊNCIA MISSIONÁRIAS



As ilhas de cabo verde consoantes dados históricos, teriam sido descobertos pelos portugueses no ano de 1460.O povoamento delas começou em 1462 com a chegada dos colonos vindos de Portugal e os escravos raptados no continente africano, acompanhados de vários padres católicos. Assim, durante séculos, a igreja católica foi o dono de cabo verde.
Durante séculos o povo caboverdiano foi vítima de abusos e violências até quando chegou a Igreja do nazareno, instituição evangélica e santa, dirigida por um jovem Caboverdiano Rev. João José Dias. 
Uma luz intensa brilhou nas trevas da religiosidade das ilhas e nova era começou para a felicidade do povo Cabo-verdiano.
Anos depois chegarem às ilhas outros missionários dos Estados Unidos que iriam colaborar com  o Rev. Dias.
Depois outros missionários chegaram às Ilhas crioulas. Iniciaram novo processo de evangelização. Analisando retrospectivamente sem legislação direi que o ministério exercido pelos missionários estrangeiros foi muito positivo. É bem evidente que Cabo Verde muito deve aos missionários estrangeiros pela obra realizada. Pessoalmente me considero devedor ao investimento que alguns missionários, nem todos imprimiram em mim. Os missionários revelaram ser gente de visão. Realizaram muita coisa:
·         Escolas Bíblicas e Seminário, os missionários sempre tiveram a preocupação da preparação académica do pastor. Na Brava o Rev. Everette iniciou uma escola Biblica; Em São Vicenteo Ver. Mosteller fundou uma escola Biblica que depois deu origem ao Seminário Nazareno dirigido pelo Ver, Eastwood.

·         Patrimónios-Em ampla visão desenvolveram o distrito na aquisição de vários edifícios em quase todas as ilhas e construindo magníficas igrejas e templos. Propriedades rurais foram adquiridas no vale de S. Francisco e nos Picos, interior de Santiago.

·         Aquisição de 2 barcos, Boas Novas e Novas de Alegria, embarcações que serviram excelentemente ao povo de Cabo Verde.

·         Editora Nazarena- Ao tempo a única imprensa moderna operando em “off set”, cuja credibilidade em CV e além fronteiras servindo Portugal. Moçambique, Guiné e Brasil. Do púlpito recebi vários ensinamentos: A postura, O comportamento, a delicadeza, a indumentária sóbria e decente influenciaram. A oratória deles era repleta de exemplos vividos e factos experimentados.

Sempre o idioma português foi usado por todos os pregadores. Assim por imposição da Sede Internacional, todos os missionários teriam de ir a Portugal estudar a língua portuguesa. Quase todos eles falavam em bom português.
Consequentemente:
a)    Os missionários estrangeiros exerceram um ministério positivo e frutífero.
b)    A contribuição missionária foi válida e evidente.
c)    A chegada dos missionários à Ilhas crioulas foi uma realidade compensadora.
d)    A adaptabilidade apesar do encontro das três culturas, inglesa, Americana e caboverdiana, foi excelente.
DEVEDOR – Eu sou devedor a alguns missionários que em situações pontuais colaboraram comigo a quando superintendente. Como líder do distrito possuía grandes projectos cuja objectividade era melhorar o nível salarial dos pastores.
1)    Quando pretendi construir no Quintalão da igreja um edifício cuja rentabilidade financeira iria melhorar o salário miserável dos pastores, os meus colegas inviabilizaram o projecto. Vinte anos depois, felizmente o prédio foi construído.

2)    Quando pretendi construir um lar para gente da faixa etária de terceira idade, um terreno, projecto e alguma verba, os meus companheiros de jornada indeferiram as minhas propostas e sugestões. O processo económico do distrito ficou a marcar passos…
Rev: Gilberto Évora

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